A Biblioteca Maria Amália Vaz de Carvalho teve a sua origem no ano letivo 1906-1907, num espaço (então designado Liceu Maria Pia) no Palácio Valadares, no Largo do Carmo, em Lisboa, começando a funcionar com algumas centenas de monografias e obras de referência. Quando, em 1933, o atual edifício foi inaugurado, a Biblioteca passou a ser um espaço privilegiado da Escola, com cerca de um milhar e meio de livros e uma frequência assídua por parte da comunidade escolar. Em 2011, passou a fazer parte da Rede de Bibliotecas Escolares.
Atualmente, conta com dois espaços distintos: um dedicado ao estudo individual e à pesquisa em suporte livro e outro mais vocacionado para trabalhos de grupo, pesquisa em suporte digital e audiovisual e leitura de periódicos. São dois espaços com valências diferentes, mas ambos confortáveis e convidativos.
Ler mais: Biblioteca / Centro de Recursos Multimédia
A ESMAVC é uma escola de referência na educação de alunos cegos e com baixa visão e constitui uma resposta educativa especializada em assegurar e promover:
A observação e avaliação visual e funcional;
O ensino e a aprendizagem da leitura e escrita do braille bem como das suas diversas grafias e domínios de aplicação;
A utilização de meios informáticos específicos, entre outros, leitores de ecrã, software de ampliação de caracteres, linhas e impressoras braille;
O ensino e a aprendizagem da orientação e mobilidade;
O treino visual específico;
Orientar os alunos nas disciplinas em que as limitações visuais ocasionem dificuldades particulares, designadamente educação visual, educação física, técnicas laboratoriais, matemática, química, línguas estrangeiras e tecnologias de comunicação e informação;
O acompanhamento psicológico e a orientação vocacional;
O treino de atividades de vida diária e a promoção de competências sociais;
A formação e aconselhamento aos professores, pais, encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa.
Docentes com formação especializada em Educação Especial no domínio da visão asseguram o ensino de braille e de orientação e mobilidade. A escola está apetrechada com equipamentos informáticos e didáticos adequados às necessidades da população a que se destinam.
O Departamento de Educação Especial também é constituído por docentes com formação especializada no domínio Cognitivo e Motor para o exercício de funções no âmbito das diferentes problemáticas associadas.
O gabinete de educação especial é uma estrutura de apoio especializado, dotada de meios técnicos e humanos específicos para a realização de tarefas, no âmbito:
Do ensino especializado junto de alunos com necessidades educativas especiais;
Da aplicação de estratégias e de medidas de reforço ou de complemento curricular (em articulação com os conselhos de turma, com os grupos disciplinares e demais estruturas educativas);
Das medidas de inclusão e integração de alunos portadores de deficiência (em particular de alunos com deficiência visual, uma vez que a Escola Secundária Maria Amália Vaz de Carvalho é uma escola de referência para a integração destes alunos);
A equipa responsável pelos Recursos Tecnológicos na Escola (adiante designada por ERTE) tem por missão planear, adequar, articular e levar a cabo as medidas de operacionalização e de potenciação dos recursos tecnológicos na Escola.
A equipa ERTE tem ainda a missão de apoiar e orientar a comunidade escolar na eficiente utilização pedagógica e organizacional dos RTE.
Deverá a direção da escola, sob proposta da equipa ERTE, disponibilizar os regulamentos de utilização de equipamentos, meios e estruturas por parte da comunidade escolar.
A ERTE deverá ainda ser ouvida nas matérias que respeitam a presença/visibilidade da Escola na Internet e nas redes sociais.
Compete à direção da Escola definir o funcionamento desta estrutura e designar o seu coordenador.
Ano letivo 2022/23: Paulo Braumann e Miguel Marques
Contatos:
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Acessos a serviços digitais:
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No âmbito da Ação Social Escolar, os alunos podem beneficiar de apoio social, em função do escalão de apoio em que cada agregado familiar se integra.
Têm direito a beneficiar dos apoios os alunos pertencentes aos agregados familiares integrados no 1.º e no 2.º escalão, de rendimentos, determinados para efeitos de atribuição do abono de família, nos termos da legislação em vigor à data da atribuição dos mesmos.
Benefícios Os alunos podem beneficiar de:
Auxílios económicos destinados aos alunos do ensino básico e secundário;
Bolsa de mérito destinada a alunos do ensino secundário;
Apoio especial no acesso aos computadores pessoais e à banda larga a alunos do 3.º ciclo do ensino básico e do ensino secundário.
O Gabinete de Apoio a Casos Especiais (GACE), é uma estrutura de apoio educativo especializado, criada em 1996, destinada a assegurar o apoio e o acompanhamento pedagógico, didático, motor e técnico de alunos portadores de problemas diversos, para os quais o respetivo professor identifique necessidade de intervenção especial ou complementar.
Esta estrutura dispõe de uma sala de exercício dotada de meios especializados para a intervenção solicitada.
Para cada aluno integrado neste programa de intervenção será elaborado um Plano Individual de Ensino e Aprendizagem, validado no termos previstos pela Legislação e acordado com o Diretor de Turma, com o Encarregado de Educação e caso se justifique, com o Núcleo de Apoio Especial.
Poderão ainda ser integrados alunos que, por razões associadas à especificidade da intervenção a efetuar (exemplo: reabilitação postural, recuperação física, ou outra similar), dispensam o enquadramento de plano individual de ensino e aprendizagem, bastando para isso a autorização dos encarregados de educação para a execução do plano proposto.
Recursos humanos
O GACE deverá ser coordenado por um Docente do grupo de Educação Física, que assumirá o papel de articulação, supervisão e enquadramento das atividades levadas a cabo neste contexto.
Fazem ainda parte deste Gabinete todos os docentes do Grupo de Educação Física, em particular aqueles que por disponibilidade horária ou necessidade de acompanhamento do aluno, vejam a sua intervenção justificada, ou ainda, aqueles com especialização técnica para a intervenção solicitada.
De algum tempo a esta parte, os docentes Artur Correia da Silva (coordenador do projeto) e José Carvalho asseguram a grande maioria das intervenções levadas a cabo por este gabinete.
Objetivos
Este Gabinete terá por objetivos:
Assegurar o devido acompanhamento e apoio dos alunos portadores de casos especiais adiante indicados;
Assegurar a complementaridade educativa do aluno em relação à disciplina de Educação Física;
Assegurar a complementaridade na recuperação física, motora, cognitiva e sócio-afetiva do aluno nos casos em que tal intervenção seja prescrita;
Assegurar a articulação entre a Escola, os Encarregados de Educação, os Médicos e Técnicos Especialistas e outras estruturas, procurando potenciar a intervenção junto do aluno;
Assegurar as estratégias de inclusão e integração do aluno portador com deficiência nos contextos de turma;
Assegurar o apoio ao professor no contexto de aula, designadamente junto dos alunos portadores de casos especiais (integrado na turma).
Destinatários
Os alunos integrados neste projeto e para os quais serão desenvolvidas as atividades previstas neste gabinete, são:
Alunos Portadores de Deficiência Visual (Cegos e Amblíopes);
Alunos com Problemas Posturais;
Alunos com problemáticas do foro respiratório / pneumologia;
Alunos com Lesões Traumáticas ou em recuperação fisiátrica;
Alunos em fase de recuperação cirúrgica;
Alunos com suspeita de consumo de substâncias psicotrópicas;
Alunos com dificuldades a nível psicomotor.
Desde o início da sua atividade este gabinete tem garantido a intervenção, a uma média de 12 alunos por ano.
Metodologias de intervenção
Todas as metodologias de intervenção decorrerão a partir de criteriosos processos de análise e diagnóstico da situação do aluno, para quem são elaborados planos de ensino e de apoio individual, devidamente acompanhados pelo respetivo professor da turma e pelo professor que irá intervir neste contexto.
A participação dos docentes pode decorrer tendo por referência os seguintes modelos de intervenção:
Em apoio a ser ministrado na aula (apoio de um professor na aula) Será destacado um docente, cujo horário se afigure compatível com a intervenção solicitada, para intervir em apoio ao professor da turma, ou seja, a intervenção junto do aluno é efetuada sem o retirar do contexto de turma, promovendo a inclusão deste aluno na turma.
Em apoio ministrado na sala de exercício A intervenção é ministrada fora do contexto da aula, em horário compatível entre o aluno e o docente (da turma ou outro destacado para o efeito). A prescrição do exercício e da atividade será levada a cabo tendo em consideração o diagnóstico e os objetivos preconizados para o efeito e realizam-se na sala de exercício.
Em apoio misto A intervenção a ministrar pode assumir um modelo misto, ou seja que preveja a integração dos dois modelos anteriores (uma aula com intervenção na turma e outra na sala de exercício).